PRINCÍPIOS QUE O AJUDARÃO A DELEITAR-SE MAIS EM DEUS.

1- Deus é conhecido por meio das três pessoas, de modo que nós nos relacionamos com o Pai, o Filho e o Espírito.
2- A nossa união com Deus em Cristo é a base para a nossa comunhão com Deus na experiência.

Eu creio em mais. Mais de Deus. Mais no porvir, é claro, mas também mais no presente. Podemos conhecer mais a Deus. Você pode conhecer mais a Deus.

COLOCANDO EM PRÁTICA

Quando era jovem, eu costumava praticar rebatidas de bolas na parede. Eu praticava para jogar críquete, mas tenho certeza de que o mesmo treino servia para beisebol ou tênis. Eu jogava uma bola contra a parede e a rebatia com um bastão. Às vezes eu usava um taco próprio para críquete, mas era fácil demais. Então eu testava meus limites, de modo que, quando usasse de novo um taco de críquete normal, conseguisse acertar a bola com o centro do taco. Eu fiz isso muitas e muitas e muitas vezes. Tenho certeza de que enlouqueci a minha mãe.

Cada estudo termina com um pequeno passo que você pode dar. Pense nesses passos como o equivalente a jogar a bola contra a parede. Algumas dessas ações podem parecer um pouco estranhas a princípio. Mas elas irão fortalecer seus músculos espirituais e desenvolver seus instintos espirituais.

Ou pense da seguinte forma. Se você estivesse dirigindo a 120 km/h e, cobrindo o velocímetro, tentasse reduzir para 30 km/h, a que velocidade você de fato chegaria? Para a maioria das pessoas, a resposta seria algo entre 50 e 60 km/h. Dirigir a 120 km/h altera a sua percepção da velocidade “normal”.

Nenhum desses passos é complicado ou difícil. Mas alguns podem parecer um pouco estranhos ou de algum modo intensos. Eles podem parecer com dirigir a 120 km/h. Mas o objetivo é que, ao parar de executá-los de maneira concentrada, sua “velocidade” espiritual normal seja 60 km/h em vez de 30 km/h. Falar com Deus enquanto dirige para o trabalho, por exemplo, pode parecer estranho. E fazer isso durante cada trajeto por uma semana certamente parecerá intenso demais. Mas o esperado é que isso se torne algo mais natural para você. Você descobrirá que falar com Deus é algo muito mais normal, ou pensará em Deus em situações nas quais, antes, você não o teria feito.

A tarefa para este estudo é orar ao Pai, depois ao Filho, depois ao Espírito, todos os dias, por uma semana. No Novo Testamento, a oração é comumente dirigida ao Pai, por meio do Filho, com o auxílio do Espírito Santo. Normalmente, mas nem sempre. Uma vez que orar ao Pai é a norma no Novo Testamento, essa deve ser a norma para as nossas orações. Mas Jesus e o Espírito não são menos Deus do que o Pai e, portanto, eles podem ouvir e responder orações. Embora não haja exemplos claros de pessoas orando ao Espírito na Bíblia, Estevão ora a Jesus em Atos 7.59. Assim, os cristãos, ao longo dos séculos, têm orado também a Jesus e ao Espírito, assim como ao Pai. Um famoso hino do século IX começa assim:

Vem, Santo Espírito, Criador, vem
Do teu resplandecente trono celeste
Vem, toma posse de nossa alma
E faze-as tuas próprias.

Ele foi traduzido pelo reformador Martinho Lutero para ser cantado no Dia de Pentecoste. Semelhantemente, o teólogo puritano John Owen diz: “A natureza divina é a razão e causa de toda adoração; assim, é impossível adorar qualquer Pessoa e não adorar a Trindade inteira”.1 Por isso, ele defende que nós podemos orar ao Filho e ao Espírito. E orar ao Filho e ao Espírito é uma maneira útil de refletir nos seus distintos papeis em nossa vida.

AÇÃO

Durante uma semana, a cada dia, passe algum tempo em oração ao Pai, depois ao Filho, depois ao Espírito. Em cada uma delas, ofereça louvores ou faça petições que estejam peculiarmente relacionadas ao papel específico daquela pessoa na sua vida.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

• Com qual membro da Trindade você percebe mais fortemente um relacionamento vivo e experimental?

• O que acontece se pensarmos sobre a unidade de Deus sem considerarmos as três pessoas?

• O que acontece se pensarmos nas três pessoas sem considerarmos a unidade de Deus?

• Você se sente intimidado ao falar sobre espiritualidade ou comunhão com Deus? Que conforto você encontra nos princípios da união e comunhão?

• O que  acontece se pensarmos que nossa união com Deus envolve a nossa ação? O que acontece se pensarmos que nossa comunhão com Deus não envolve a nossa ação?

Guia de Estudo EXPERIMENTANDO MAIS DE DEUS, por Tim Chester - Editora Fiel

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