1 Coríntios 10.16 implica que a Ceia do Senhor é um ato de comunhão ou participação com Cristo. É um ato relacional. Comunhão é um convite à amizade com Cristo: um chamado a desfrutar da presença de Cristo e
experimentá-la.

Cristo de fato está presente ao tomarmos a comunhão. Ele está lá para nos assegurar o seu amor, sua proteção, seu compromisso. O pão e o vinho são sinais físicos de sua presença espiritual. Mas Cristo não está presente conosco em todo tempo, pelo Espírito, como prometeu (Mt 28.20)? Sim. Porém, em sua bondade, sabendo quão fracos somos, quão golpeados pela vida podemos ser, Deus nos deu pão e vinho como sinais físicos da sua presença.

COLOCANDO EM PRÁTICA
No catolicismo romano, o pão é chamado de “hóstia” porque supostamente “hospeda” a presença física de Cristo. Porém, de fato, o próprio Cristo é o hospedeiro ou anfitrião. Ele é o anfitrião que nos convida a comer com ele à sua mesa. As pessoas que servem são o modo de Jesus tomar o pão da mesa e pôr em suas mãos.

Pense dessa forma. Ao tomar o prato ou receber o pão em suas mãos, pense consigo mesmo: “O próprio Jesus está me dando este pão. Ele é o anfitrião desta refeição. Isto é uma dádiva dele. É um sinal do seu amor. É o seu beijo”.

AÇÃO
Ao tomar a comunhão, imagine-se recebendo o pão e o vinho como das próprias mãos de Jesus, como sinal do seu amor.
Uma manhã de segunda-feira na vida de Marcos e Emanuela
Ontem, Deus parecia tão presente para Marcos. Mas hoje… Hoje é diferente. Hoje só há trens superlotados, passageiros suados, uma camisa molhada e o constante vazio deixado pela pequena Rosa. Hoje, Deus é… Quem ele é? Ele não é ausente — Marcos não duvida de que Deus está em todo lugar. Mas Deus também não parece estar de fato presente. Não de uma maneira que Marcos possa tocar ou ver.
“Se eu apenas pudesse tocar em Deus”, pensa Marcos. E, então, ele pensa em como recebeu o pão e o vinho na comunhão, no dia anterior. Havia algo que ele podia tocar. Ali estava a promessa de Cristo em forma física. Aquela era a maneira de Cristo fazer perceptível a sua presença.
Ele pensa no beijo que deu em sua esposa naquela manhã. Na semana anterior, ele recebera uma mensagem de texto dela enquanto estava no trem: “Não ganhei beijo hoje. Ainda me ama? Beijos”. Ele sorriu e respondeu com um emoji. “Assim também serve”, ela respondeu. Foi uma interação bem-humorada, e ele sabia que aquilo importava para ela. Aquele beijo matinal era o sinal do seu amor. Ele pensou no pão mais uma vez.
Eis aqui um sinal do amor de Cristo. Um toque palpável.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO
• Pense de novo na última semana. Houve algum momento em que você sentiu a necessidade de um defensor, fortalecedor, testemunha ou ajudador?

• Que diferença faria se você tivesse olhado por sobre os ombros e enxergado (com os olhos da fé) Jesus presente com você, pelo Espírito?

• Como você enxerga a comunhão? Como você pode considerá-la de modo que ela passe a ter mais significado para você?

• Pense num momento em que um toque amoroso — um abraço, um beijo, um segurar de mãos — tenha significado muito para você. Que diferença faria se você enxergasse a comunhão como um toque amoroso de Jesus?

Guia de Estudo EXPERIMENTANDO MAIS DE DEUS, por Tim Chester - Editora Fiel

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